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domingo, 25 de fevereiro de 2024

Ato a favor de Bolsonaro reúne milhares de apoiadores na Avenida Paulista

 

Durante discurso, o ex-presidente fez um balanço do seu governo, pediu anistia aos presos de 8 de janeiro e negou acusações de tentativa de golpe


Foto: Reprodução YouTube/Canal Silas Malafaia

O ato a favor do ex-presidente Jair Bolsonaro, ocorrido na Avenida Paulista, em São Paulo (SP), neste domingo (25), foi marcado por movimentação intensa de apoiadores do ex-presidente. A manifestação reuniu concentração de público, deputados federais, senadores e governadores. Milhares de pessoas ocuparam seis quarteirões da avenida - organizadores esperavam a presença de cerca de 700 mil manifestantes.

Em um discurso de quase 20 minutos, o ex-presidente relembrou a sua trajetória na política brasileira, o atentado a faca sofrido em 2018, e fez um balanço de seu governo.

Segundo Bolsonaro, o evento deste domingo representa uma "fotografia para o mundo" de sua popularidade. Bolsonaro disse ainda que tem levado "pancadas" e que ainda sofre perseguição, mesmo após o mandato. 

O ex-presidente pediu anistia aos presos de 8 de janeiro e negou acusações de tentativa de golpe.

“O que é golpe? Golpe é tanque na rua. É arma. É conspiração. Nada disso foi feito no Brasil. Agora, o golpe é porque tem uma minuta de um decreto de estado de defesa. Golpe usando a Constituição? Tenham a paciência”, disse.

A ex-primeira dama Michelle Bolsonaro abriu os discursos por volta das 15h, em trio em frente ao Masp (Museu de Arte de São Paulo). Em seguida, discursaram apoiadores os deputados federais Gustavo Gayer (PL-GO) e Nikolas Ferreira (PL-MG), e o senador Magno Malta (PL-ES).

O evento reuniu quatro governadores aliados do ex-presidente: Tarcísio de Freitas (Republicanos), de São Paulo, Ronaldo Caiado (União Brasil), de Goiás, Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais, e Jorginho Mello (PL), de Santa Catarina. 

A vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão (PP-DF), os senadores
Marcos Pontes (PL-SP) e Flávio Bolsonaro (PL-RJ), e os deputados Pedro Lupion (PP-PR) e Carla Zambelli (PL-SP) marcaram presença. 

Tarcísio de Freitas também discursou. O governador de São Paulo relembrou os feitos do governo Bolsonaro, como o Auxílio-Emergencial, e mundanças ocorridas ao longo da gestão passada, como o Marco Legal do Saneamento Básico. O chefe do executivo paulista afirmou que Bolsonaro representa um movimento a favor da família, pátria e liberdade.

“Meu amigo Bolsonaro, você não é mais um CPF, você não é mais uma pessoa. Você representa o movimento. Você representa todos eles que descobriram que vale a pena brigar pela família, que vale a pena brigar pela pátria, que vale a pena brigar pela liberdade. Você nos ensinou valores, você nos mostrou o caminho e por isso, nesse dia, a única coisa que a gente pode dizer é muito obrigado, Bolsonaro. Nós sempre estaremos juntos”. 

Além da manifestação em São Paulo, apoiadores de Bolsonaro realizaram atos em Brasília e no Rio de Janeiro.

Investigação

A manifestação convocada por Jair Bolsonaro surge em resposta à operação da Polícia Federal que investiga alegações de uma suposta tentativa de golpe de estado. Ato aconteceu três dias após o depoimento do ex-presidente à PF. Durante depoimento, Bolsonaro permaneceu em silêncio e alegou falta de acesso aos documentos da investigação. 
 



Fonte: Brasil 61

“Não adianta amaciar discurso e nem posar de vítima”, diz Gleisi após ato de Bolsonaro na Paulista

 Ex-presidente da República não citou o STF, o ministro Alexandre de Moraes ou a Polícia Federal durante sua fala


Para Gleisi, "o discurso de Bolsonaro foi típico de um farsante, do começo ao fim"Paulo Sergio/Câmara dos Deputados

Douglas Portoda CNN

São Paulo

A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann, afirmou que não adianta Jair Bolsonaro (PL) “amaciar discurso e nem posar de vítima”, pois o “Brasil e o mundo conhecem o prontuário antidemocrático, ditatorial e fascista” dele.

A declaração foi uma resposta ao tom adotado pelo ex-presidente no ato ocorrido na Avenida Paulista, em São Paulo, neste domingo (25).

“Continua sendo e sempre será uma ameaça à democracia, ao Estado de Direito e à paz. O que Bolsonaro fez foi terceirizar para Malafaia os ataques que sempre fez à Justiça, às instituições e à verdade”, disse Gleisi pelas redes sociais.


fonte: CNN

domingo, 18 de fevereiro de 2024

"A minha polícia é feita para salvar o meu povo", diz Caiado

 

Governador de Goiás reforçou que o uso de câmeras em uniforme policial não ajuda a enfrentar o crime organizado

Antônio Cruz/Agência Brasil

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), reforçou que o Estado precisa enfrentar urgentemente o narcotráfico e criticou o uso de câmeras em uniformes policiais, que, para ele, não ajudam efetivamente na segurança pública. 

“Eu acho que a câmera não traz resultado nenhum, só faz inibir o policial. Cidadão quando está armado, a minha polícia entra para resolver, ela não entra para tomar tiro. A minha polícia é feita para salvar o meu povo, ela é feita para dar segurança aos goianos”, afirma.

A declaração foi dada em entrevista ao programa Diálogos com Mario Sérgio Conti, da GloboNews, na edição da última sexta-feira (16). 

Segundo o governador, a tese de que a violência causada pelo tráfico é um problema social deve ser derrubada, porque as facções criminosas envolvem muitos ricos e poderosos.

“Agora você compra franquia em São Paulo. Agora o PCC vende um quarteirão que garante que só você vai negociar a cocaína e a maconha. Dependendo do ponto é 3 milhões, 500 mil. Nós precisamos ter a coragem de enfrentar isso. O Estado não pode mais se acovardar”, ressalta.

De acordo com o último Atlas da Violência, divulgado em dezembro, Goiás foi o terceiro estado que mais reduziu a taxa de homicídios de 2020 a 2021, com queda de 16,8%, enquanto a média nacional reduziu 4,1%. Se considerado o período de 2016 a 2021, a redução foi 40,3%. O estudo é do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). 

Dados do Ministério da Justiça e Segurança Pública revelam que em algumas regiões do Brasil a situação envolvendo a criminalidade é crítica, como é o caso do Norte do país. Em 2023, a região registrou aumento nos números de violência. Foram 8.361 vítimas, o equivalente a 28 por dia, incluindo tentativas de homicídio — uma elevação de 5,72%. Já no Nordeste, a Bahia está em destaque. O estado contou com o maior número de homicídio doloso do país: 3.895, cerca de 102 mortes desse tipo a cada dia.  



Fonte: Brasil 61

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