A abertura da noite também vai celebrar os 25 anos de uma das personalidades icônicas da folia: o gari passista Renato Sorriso, símbolo da alegria do carnaval carioca.
Com a expectativa de arquibancadas lotadas, a primeira escola de samba deve entrar na Marques de Sapucaí às 22h. Sexta colocada no desfile principal, a Grande Rio repetirá a bela apresentação em homenagem ao cantor e compositor Zeca Pagodinho.
Na sequência a Mangueira, que empolgou o público com o enredo As Áfricas que a Bahia canta, volta ao Sambódromo. O historiador Leandro Silveira destaca que a escola construiu uma ponte entre o Rio e a Bahia para fazer o seu carnaval.
A Beija-Flor, quarta colocada com o enredo Brava gente, o grito dos excluídos no bicentenário da independência, se apresenta sob o comando do intérprete Neguinho.
Próxima a pisar nas Avenida, a Vila Isabel repete o espetáculo assinado por Paulo Barros sobre a diversidade religiosa do Brasil. O carnavalesco falou sobre a celebração dos diferentes credos.
A Viradouro, segunda colocada, com a diferença de apenas um décimo para a primeira, desfila logo depois com o enredo dedicado à Rosa Maria Egipcíaca, primeira mulher preta a escrever um livro no Brasil e esquecida pela história.
E encerrando a festa, a Imperatriz Leopoldinense mostra o enredo campeão O aperreio do cabra que o excomungado tratou com má-querença e o santíssimo não deu guarida, uma narrativa inventiva sobre a vida pós-morte do rei do cangaço Lampião, barrado no céu e no inferno.
De acordo com a Liesa - Liga Independente das Escolas de Samba -, todos os ingressos da o Desfile da Campeãs estão esgotados.
Edição: Vitória Elizabeth/ Renata Batista
Fonte: agenciabrasil
